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18 julho 2007

O Doce Veneno do Escorpião recebe R$ 4 milhões


De acordo com nota publicada no Diário Oficial da União desta segunda-feira (16), a produtora carioca TV Zero conseguiu arrecadar R$ 3.998.621,65, liberados pelo Ministério da Cultura por meio das leis de incentivo fiscal, para a produção de O Doce Veneno do Escorpião.
Trata-se da versão cinematográfica do livro homônimo que fez sucesso no mercado editorial brasileiro em 2006, vendendo 226 mil exemplares. O longa será dirigido pelo publicitário Marcos Baldini, que colheu depoimentos de Bruna - cujo nome real é Raquel Pacheco - para o filme. O roteiro está sendo escrito por Karim Aïnouz (diretor de O Céu de Suely e Madame Satã), baseado no livro da ex-prostituta.
As filmagens de O Doce Veneno do Escorpião devem começar em 2008 e o elenco ainda está indefinido. O lançamento está previsto para o mesmo ano.

13 julho 2007

Vírus de computador 'comemora' 25 anos



Primeiro código a se espalhar foi criado por estudante em 1982. Desde então, apagar dados deixou de ser foco para dar lugar ao roubo de dados.



Aniversários e outras datas comemorativas geralmente são um tempo para celebrar. No mundo da computação, entretanto, há datas não tão positivas: em 2007, por exemplo, acontece o aniversário de 25 anos dos vírus para computadores. Em 1982, um vírus escrito por Richard Skrenta, estudante dos Estados Unidos na época com 15 anos, começou a aparecer nos sistemas do Apple II. A comemoração, que ganhou inclusive um artigo na revista “Science”, refere-se somente ao ano de criação da praga, pois sua data exata não é certa.

Conhecido como “Elk Cloner”, o vírus infectava o sistema operacional se copiando em disquetes e mostrava uma poesia mal-feita com seu nome -– sua intenção não era causar danos, mas criar uma brincadeira. Algumas pessoas gastaram algum tempo se preocupando com a ameaça, mas quase ninguém previu que esse era apenas o começo de uma indústria multimilionária de antivírus.
Apesar desse começo sem muito crédito, os vírus e malwares hoje fazem parte de nosso dia-a-dia. O problema cresceu de forma lenta nos anos 80, mas não passou muito tempo antes que realmente começasse a dizer a que veio. Em 1988, a praga “Morris Worm” se espalhou pelo mundo, causando interrupções na recém criada internet. Em 1992, houve um grande apelo em relação ao vírus Michelangelo, que ameaçava destruir dados em máquinas infectadas. Desde então, muitos códigos maliciosos tiveram seus 15 minutos de fama, causando prejuízos de bilhões de dólares.


Mudança de foco

A parte mais visível sobre os riscos dos malwares de hoje é a financeira. Se os códigos maliciosos da década passada eram o equivalente on-line para o grafite, o malware de hoje é como os criminosos que querem roubar sua carteira. Isso levou a ataques muito mais silenciosos, porque uma visibilidade muito grande pode diminuir os lucros. O foco não é mais mostrar uma mensagem ou apagar dados -– e sim usar a máquina para enviar spams, capturar documentos e roubar dados pessoais do usuário.

A opinião pública tem o pensamento de que o problema dos malwares é da Microsoft. Computadores da Apple, por exemplo, não parecem sofrer tanto como os com Windows. O Linux também é colocado como uma possível opção -– porém, nenhum sistema é totalmente imune.

O Windows sofre mais por diversas razões -– algumas decisões na arquitetura dos sistemas deixaram seus produtos mais vulneráveis. Além disso, existe um outro agravante: por ser a empresa dominante no mercado, sofre mais ataques. E há um fato básico em relação à segurança: quanto mais funções no programa, maiores as oportunidades para o desenvolvedor cometer um erro.

Mesmo com os melhores esforços dos pesquisadores, os malwares não irão desaparecer tão em breve. Computadores são extremamente difíceis de serem deixados seguros, e os humanos são, geralmente, a ligação mais fraca -- tanto que os criminosos se aproveitam geralmente de sua distração e ingenuidade para infectar computadores e continuar espalhando suas pragas.


fonte G1

05 julho 2007

Biocombustível não ameaça produção de alimento, diz Lula

Protecionismo

Lula vinculou a carência de alimentos no mundo ao protecionismo comercial nos países ricos. "Todos sabemos que não há escassez de alimentos no mundo, mas escassez de renda", disse. "A falta de renda está vinculada aos vultosos subsídios agrícolas dos países ricos e são essas e outras coisas que queremos eliminar na rodada de Doha."

Segundo o presidente, o aumento da produção de biocombustíveis ajudará também a aliviar outro desequilíbrio. "Vinte países produzem energia para cerca de 200 países, mas, com os biocombustíveis, mais de cem países poderão produzir energia", disse.

"Estaremos reduzindo desigualdades entre os países produtores e consumidores de energia e os conflitos derivados pela competição por recursos energéticos", completou.

Lula ressaltou que os governos não podem dar sinais "contraditórios", numa mensagem endereçada aos países ricos. "Os mesmos governos que defendem publicamente seus compromissos com desenvolvimento sustentável e com a redução do efeito estufa não podem criar empecilhos para que os combustíveis se transformem em commodities internacionais", disse.

"Eles não podem gravar suas importações com pesadas alíquotas, que não aplicam ao petróleo. A criação de um mercado para os biocombustíveis deve ser feita de modo responsável e sustentado", afirmou.

Lula disse que o governo está desenvolvendo um "programa brasileiro de certificação técnica e ambiental, e social para os biocombustíveis, que permitirá mostrar que toda a cadeia de produção do País respeita critérios ambientais, sociais e trabalhistas consagrados nas normas internacionais e na legislação brasileira e também exigidos pela sociedade".
fonte estadão