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19 setembro 2006

Google uma História de sucesso



Parte do sucesso da companhia pode ser explicada pelo apetite com que se lança em novas frentes de negócios. Sinônimo de sistema de busca na web, o Google lançou a moda de e-mail gigantes (Gmail), oferece um comunicador instantâneo (Gtalk), mantém um serviço que permite ver fotografias de satélite de todos os lugares do mundo (Google Earth), copiou um serviço de informações financeiras (Google Finance), pretende digitalizar todos os livros do mundo e colocá-los na rede (Google Book Search), criou um serviço de páginas amarelas nos Estados Unidos baseado no mapa das cidades (Google Maps), proporciona hospedagem para blogueiros (Blogger), traduzir documentos em 36 línguas (Google Translate), auxilia o consumidor no momento da compra (Froogle), facilita a busca de conteúdos audiovisuais (Google Vídeo), investe em tecnologias móveis, comprou parte da América Online e vai fornecer internet banda larga gratuita para algumas cidades dos Estados Unidos

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09 setembro 2006

Casas Bahia refaz as contas Prestações a perder de vista, centenas de lojas e foco na Classe C? Esta estratégia pode estar com os dias contados.

Matéria Retirado do site terra em Setembro de 2006
Por lílian Cunha
O comércio varejista brasileiro vive de ciclos. Na década de 90, com o Plano Real, houve a entrada das classes mais pobres no mercado consumidor. Elas ganharam poder aquisitivo e saíram às compras. No final daquela década, o varejo deu um jeito de segurar esses consumidores, vendendo caro, com juros altos, mas em suaves e inúmeras prestações. A Casas Bahia foi, nos dois casos, pioneira. A rede de Samuel Klein foi uma das primeiras a dar mais atenção aos novos consumidores da classe C e também a parcelar compras em 12, 24, 36 meses. Nos anos seguintes, outras redes, como Ponto Frio e Lojas Americanas, seguiram o exemplo. Em 2004 e 2005, o varejo todo, até mesmo pequenos lojistas, entraram para o mundo da compra financiada. Mas esse ciclo chegou ao fim. Com tanta oferta de crédito, a parcela mais pobre da população – que lotava as lojas em busca de eletroeletrônicos – agora está saturada de dívidas e deixou de comprar. E deve ficar afastada do consumo por algum tempo. Por isso, a Casas Bahia resolveu mudar.

Os primeiros passos para uma nova Casas Bahia – que agora está bem mais focada na classe média que nas populares – foram dados há pouco meses, quando a companhia inaugurou, em São Paulo, seu primeiro call center, com 400 pessoas. A idéia é reforçar as vendas por telefone e ensaiar a entrada da rede – hoje com mais de 500 lojas e 54 mil funcionários – na internet. "Ter loja está caro demais", diz o professor da Fundação Getúlio Vargas no Rio de Janeiro Ulysses Reis, também consultor da Treinasse Soluções em Varejo. Ele explica que, com a queda nas vendas causada pelo endividamento do consumidor de baixa renda, fica difícil arcar com os custos de funcionários, treinamento, estoque, impostos, segurança e até iluminação. Portanto, a Casas Bahia está no caminho certo.

A rede teve uma forte diminuição no ritmo de vendas no primeiro semestre deste ano. Os resultados foram 5% menores que no mesmo período de 2005. Por isso, a empresa refez seus projetos e decidiu reduzir lojas e funcionários. Os planos para abrir 100 novas lojas até dezembro ficaram para trás. Após a revisão dos cálculos, a companhia optou por abrir 70 pontos, sendo 32 já inaugurados. Adiou as demais para 2007. A meta inicial de faturar R$ 13,5 bilhões – 17,4% a mais do que em 2005 – baixou para R$ 12 bilhões. Há algumas semanas, um corte de dois mil funcionários foi anunciado e a inadimplência subiu um ponto porcentual. A empresa não passava por tamanho enxugamento desde 2001, o ano do apagão.

Diante desse cenário, a Casas Bahia e todo comércio varejista devem seguir a tendência adotada já há algum tempo pela rival Magazine Luiza: mudar o foco das vendas. A classe média e a média-baixa, mais amigas de canais eletrônicos de venda, tornaram-se o alvo do momento. Com seus quiosques de venda eletrônica montados nas lojas, o site e as lojas virtuais, o Magazine Luiza destoa do resto dos concorrentes, que choram a queda nas vendas. A rede de 350 lojas, 50 das quais virtuais, comemora os bons resultados do site, responsável no ano passado por 10% do faturamento da empresa, que deve fechar o ano com faturamento de R$ 2 bilhões, 42% a mais que o R$ 1,4 bilhão do ano anterior. No primeiro semestre do ano, o tíquete médio gasto no magazineluiza.com foi de R$ 450, cerca de 15% maior do que o valor observado em 2005. O varejo está mudando.
R$ 12 bilhões é o faturamento estimado pela empresa para 2007

01 setembro 2006

Blu-ray sai na frente na corrida pelo vídeo de alta definição na IFA 2006

FRANCISCO MADUREIRAEditor do UOL TecnologiaEm Berlim (Alemanha)
Berlim é cada vez mais especialista em abrigar passado e futuro. Poucos meses após assistir à final da Copa do Mundo, a mesma cidade que reconstruiu sua história no pós-guerra e virou páginas da história com a queda de um muro assiste a outra batalha, talvez menos sangrenta, mas não menos importante: ela vale um mercado de US$ 23,2 bilhões e a coleção de vídeos que você guarda na estante de casa.

O palco para esta batalha é a IFA 2006, maior feira de eletrônicos e tecnologia do mundo, que começa nesta sexta-feira. Os combatentes, os dois formatos de vídeo de alta resolução que vão disputar, nos próximos anos, a preferência (e o bolso) dos consumidores: o Blu-ray e o HD-DVD.

E o Blu-ray saiu da frente. A feira nem mesmo abriu os portões aos visitantes, mas fabricantes como a Philips e os estúdios 20th Century Fox e Warner já tinham adiantado novidades e títulos com a tecnologia em Berlim. Enquanto isso, a empresa que capitaneia o formato HD DVD, a Toshiba, não veio a Berlim nesta edição da IFA para mostrar suas novidades.

Mas apesar de todo o esforço em marketing, a própria indústria reconhece que a velocidade de migração do DVD para o próximo formato não será a mesma com que o VHS virou artigo de colecionador. "O Blu-ray é uma evolução, e não uma revolução [como foi o DVD]", disse Mike Dunn, presidente da de entretenimento doméstico da Fox.

De qualquer forma, a Berlim do futuro trouxe à tona uma disputa do passado, entre fabricantes e empresas de entretenimento que nos últimos 30 anos vêm apostando e perdendo tempo e dinheiro com formatos conflitantes como VHS e Beta, CD e SD etc. Enquanto isso, no Brasil do presente, parece melhor que o usuário espere a adoção de um formato dominante, ou então a chegada de aparelhos capazes de ler ambos. "O tempo e os consumidores dirão qual é o melhor formato", disse ao UOL Tecnologia Hans Driessen, físico da Philips.

Confira a seguir os primeiros equipamentos mostrados na feira, os filmes de Hollywood que chegam até o final do ano com o novo formato Blu-ray e também as diferenças entre esta tecnologia e a HD-DVD.
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