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20 maio 2007

A maneira mais prática de pedir um aumento é chegar no chefe, encarar olho no olho, e dizer: "Chefe, eu quero, preciso e mereço um aumento de 20%”.

Nesse momento, o chefe poderá ter uma de três reações:

1. Gargalhada

2. O chefe dirá "Veja bem". E dará uma longa explicação.

3. O chefe dirá: "Mas 20% é pouco. Por que não 40%?". Essa reação, até hoje, só foi conseguida com cobaias, em testes científicos de laboratório. Na vida real, isso nunca aconteceu.


Por que, então, é tão difícil conseguir um aumento? Porque quem pede vê a situação por um ângulo e quem pode conceder enxerga de oura maneira.

“Independentemente da situação da pessoa, você tem um negócio a gerir”

As duas regras básicas são as seguintes:

1 - Todo empregado acha que ganha menos do que merece.

2 - Toda empresa acha que o empregado poderia produzir mais pelo que ele já está ganhando.

“Nesse processo de negociação a argumentação é fundamental”,

Empresas não gostam de ouvir falar em aumento. Então, é preciso achar um jeito de fazer com que a empresa se interesse em escutar. Para isso, vamos dividir os aumentos em três categorias. De curto prazo, de médio prazo e de longo prazo.

Pensando no curto prazo. Ou seja, já. Agora. Amanhã cedo. Uma empresa nunca concede um aumento quando o problema é do empregado. Uma empresa só concede um aumento quando o problema passar a ser dela. Por isso, o argumento do empregado nunca deve ser, por exemplo, "Estou ganhando pouco", ou "As coisas estão caras",

"Meus amigos, de outras empresas, estão ganhando mais", “Todo mês estou estourando o cheque especial”. Esses são problemas sérios, não há dúvida. Mas nenhum deles é problema da empresa.

“Já imaginou se eu passasse os problemas da minha empresa para os empregados”

E quando o problema passa a ser da empresa? Quando o empregado consegue uma proposta para mudar de emprego. Hoje, de cada dez aumentos, oito são concedidos para que o empregado não vá embora.

Mas, e se não der para conseguir uma proposta ganhando mais? Isso significa que o salário que o empregado está ganhando é compatível com o que o mercado está pagando. Mas não significa que o empregado deve desistir do aumento. Ele deve que ir para a opção dois. Que é a de conseguir o aumento, mas não imediatamente. O aumento de médio prazo.

Ele deve conversar com o chefe, e tentar estabelecer um plano de objetivos, para serem atingidos entre seis meses e um ano. Chefes não gostam de quem pede aumento. Mas costumam dar atenção a quem pede uma oportunidade.



Se o chefe não quer ouvir falar em aumento e nem em oportunidade, ainda resta o aumento de longo prazo. Pesquisas mostram que quem tem curso superior ganha, em média, 30% a mais do que quem não tem. Quem é capaz de falar dois idiomas, em média, ganha mais do que quem só fala português.


Aumentos têm sido vistos como necessidade imediata. Eles precisam ser encarados como um investimento. E tem que começar agora. Portanto, você vai conseguir um aumento ou amanhã, ou daqui a um ano ou em 2010.

Quem nunca disse na vida “Meu chefe não gosta de mim” ou “Meu chefe não reconhece o meu trabalho”? Quem não disse, um dia dirá

fonte http://fantastico.globo.com/